Depilação íntima completa faz mal?

Depilação íntima completa faz mal?

Ainda existem muitas dúvidas sobre a depilação íntima, ainda mais quando a ideia é remover todos os pelos da região vaginal. Enquanto algumas pessoas salientam os riscos dessa prática, há quem garanta que não há problema. Para esclarecer finalmente a dúvida: depilação íntima completa faz mal? Confira as informações que o umComo.com.br separou a respeito do assunto.

Passos a seguir:
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Basicamente, a resposta para a pergunta se depilação íntima completa faz mal? é não, não existem riscos de remover todos os pelos da área da vagina. No entanto, para que isso seja realmente verdade existem vários poréns. Dessa forma, quem deseja seguir essa prática deve aumentar os cuidados com a higiene da região. Caso contrário, o mais indicado é apenas remover o excesso de pelos próximos à virilha.

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É importante lembrar que os pelos que existem em todas as partes do corpo possuem a sua razão de existência. Eles não estão sobre a pele para incomodar, e sim, para proteger, funcionando como uma barreira física que impede a chegada de agentes patogênicos. Os pelos que ficam nas regiões próximas a cavidades são ainda mais importantes e, no caso dos pubianos, eles protegem o corpo dos microrganismos que podem dar início a processos infecciosos, como infecções vaginais, irritação, corrimentos e vulvovaginites.

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Especialistas lembram ainda que ao depilar a pele são abertas feridas microscópicas, que permanecem assim quando a depilação é frequente. Já que a região vaginal é um lugar quente e úmido e que essas características são as ideais para a proliferação de bactérias patogênicas, pode-se concluir que o risco de infecção é grande. Existem médicos que também associam a depilação íntima a um maior risco de contágio de DSTs – doenças sexualmente transmissíveis.

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Além disso, recomenda-se principalmente a mulheres com histórico de doença infecciosa vaginal evitar a remoção completa dos pelos da vagina. Entra nesse grupo quem já teve irritação e/ou vermelhidão na área vaginal, além de micoses e dermatites. A depilação íntima é contraindicada ainda a mulheres que realizaram bronzeamento intensivo. Nesse caso, elas podem depilar a região da pélvis e usar uma tesoura (pequena e própria para o corte) para aparar os pelos maiores e mais próximos dos grandes lábios.

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De qualquer forma, quem depilar toda a área vaginal deve usar sabonetes íntimos, assim, é possível manter o pH da região, que afasta as bactérias nocivas e atrai as boas bactérias – elas também existem e fazem parte do sistema de proteção do organismo. Embora os cuidados com a higiene pessoal sejam necessários mesmo a quem se depila pouco ou mesmo nem se depila, as adeptas da depilação íntima devem estar mais atentas e também usarem calcinhas de algodão, que reduzem a umidade e o calor da vagina. Já para dormir, o melhor é não estar de calcinha.

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Outra dica é avaliar a melhor técnica de depilação, a qual varia para cada pessoa. Existe cera, lâmina, creme, aparelhos e laser, sendo que a lâmina e os cremes são as técnicas mais suscetíveis ao aparecimento de pelos encravados, que são os pelos que nascem encurvados e penetram na pele novamente. Uma forma de evitar isso é realizando a esfoliação da pele na região, já que se o pelo encravado for depilado ele pode inflamar. A textura da pele, bem como a sua cor e sensibilidade são outros aspectos a considerar.

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No caso das ceras, elas nunca devem ser reutilizadas, já que podem transmitir doenças e, por isso, é importante escolher uma estética segura e com profissionais capacitados. No entanto, é uma técnica muito eficiente quando feita de maneira adequada. As lâminas, embora não sejam métodos que ofereçam resultados de longa duração, são as mais apropriadas a quem possui pelos finos e claros, com a vantagem de não causar dor. Já os aparelhos que cortam os pelos são mais adequados a mulheres com pelos claros e finos, mas em até três dias, assim, como as lâminas, já aparecem de novo.

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Quem prefere métodos mais eficientes pode optar também pelos depiladores elétricos de tração que, embora sejam mais dolorosos, evitam que os pelos cresçam durante um mês. Há ainda o laser, um procedimento que pode funcionar como depilação permanente após algumas sessões, pois esta técnica lesiona o pelo para que ele não nasça mais. Porém, é preciso certificar-se de que a sua pele combina com a técnica, lembrando que gestantes não podem realizá-la.

Veja também: Como depilar o ânus - Técnicas e dúvidas comuns!

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